ESSE NEGÓCIO DE COLHEITA FELIZ É UMA DESGRAÇA, DEVIA SE CHAMAR COLHEITA MALDITA...

FIQUE À VONTADE...A CASA É SUA!!!

Escreveremos sobre o quê? Quais assuntos serão abordados nesse espaço?
Faremos cumprir o fim destinado a um meio de comunicação? Comunicar.
Como será a aceitação dos chegados, dos distantes, dos incógnitos?
QQCACHA?
Esse é o seu ambiente, não se sinta acanhado em comentar, opinar ou criticar.
Não recriminamos comentários ou rejeitamos juízos. Sinta se livre.
Grato pelo seu comparecimento.
Sofista Pirateado

12 fevereiro 2010

Não tenho muita experiência com o teatro,mas sempre admirei bons atores,bons diretores,boas obras.Não venho de uma família que prega essa cultura no cotidiano,minha infância não foi rodeada de ingressos para espetáculos,nem circo eu frequentava quando moleque.
Tempos atrás me aventurei a ser um ator amador e cheguei até a atuar em uma,digamos,adaptação para o teatro.Àquela época contava eu com uns dezesseis anos e nem de longe passava pela minha cabeça me tornar um grande mito da interpretação.E realmente não me tornei,nem aquela aventura foi uma atuação de sucesso.Recordo que fizemos uma apresentação apenas e cobramos um preço simbólico na bilheteria.Tinhamos tudo ali para nos considerarmos ativamente integrantes de um espetáculo.Havia uma platéia modesta,um tecnico de som e luz modesto que tambem era ator,um diretor,um palco e uma cortina além daquela energia interna denominada expectativa.Bem,subimos nós atores e atrizes no tablado e fizemos a nossa parte com os nervos à flor da pele claro.Apesar de todos os pesares correu tudo bem.Tenho que dizer ainda que recolhemos nosso precário cachê e reunimos o número a fim de comprar bebidas alcóolicas,afinal teatro e boemia é um binômio indestrutível.Foi o meu primeiro porre de montilla com coca,fui ainda trêsbado pra escola no outro dia.Teria sido a última vez que atuei mas infelizmente não a única que bebi até cair.
Recentemente,quase quinze anos após essa primeira atuação dei as caras novamente com o estrelato.Soube que um amigo estava ministrando uma pequena oficina de interpretação em seu período de férias da faculdade e que as vagas estavam abertas a qualquer um que desejasse se inscrever.Entrei em mais essa aventura sem ainda imaginar sequer me tornar um ator medíocre que fosse.Foram duas semans ativas de exercícios,ensaios,discussões até chegar o dia em que nos apresentamos a título de aprendizado na praça da cidade.
Era uma adaptação do conto A doida,de Carlos Drumond de Andrade.Ainda conservava aquele mesmo nervosismo de adolescente que me afligiu o corpo em 1997,mas hoje eu contava com mais liberdade para ser o que eu sabia sem que criassem expectativas em cima disso.Agradeço humildemente ao diretor Rogério que com muito carinho dispôs de seu tempo e paciência para ensinar-me importantes lições não só no âmbito do teatro mas principalmente da vida que não passa de uma peça mal escrita encenada por atores de quinta.Agradeço tambem aos colegas de cena nos quais destaco a atriz Sara que tirou as fotos que seguem.

4 comentários:

  1. Auro, você é um bom ator pow, a esquete ficou ótima, o entusiasmo que vocês tinham naquele dia transpareceu para todos.

    Eu estava lá presente!!!!!

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  2. SER OU NÃO SER?VLW TALLES PELA FORÇA.

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  3. esse dia foi lindo. eu tava tao mal. soh deus sabe. essa esquete me deixou tao bem. eu tava contra todos e achava qe todos estavam contra mim. qe bom qe isso passou. qe dias eram aqueles aurooo? pura loucura. sara lee jones. auro sergio. muito massa. sou puuuuto privelegiado de ter vivido essa peça teatral super mal ensaiada que foram esses momentos loucos. parabens pelo blog. foi dificil postar algo.Tinga, sou eu, marcellinho. [rs]

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